永遠の命 Vida Perene 永遠の命

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Novo ciclo se inicia ...

Mais um ciclo se inicia. A Roda da Vida começa a girar! Ganha novas forças, novos desafios a enfrentar, novas emoções ...
Neste novo ciclo que se inicia, devemos não só comemorar o final e o começo de um novo ciclo, mas principalmente compreendermos, analisarmos e refletirmos sobre o ciclo passado.
Para alguns o Ano que finda pode ter sido ruim, para outros, bom ; alguns outros, excelente; mas o que realmente importa são os aprendizados que adquirimos durante todo o ano passado. Não importa em que momentos o ano foi ruim, bom, excelente, mas importa em que melhoramos com esses aprendizados. Para aqueles que julgam que seu ano foi ruim, se pararem para refletir melhor verá que de certa forma ocorreu um ganho, e se ocorreu um ganho, o ano não foi ruim, mas sim um ano bom. Com os acontecimentos ruins que ocorreram, puderam aprender mais um pouco, tiveram a grande oportunidade de melhorarem seu espírito, de poderem se purificar com o acontecimento indesejado mas necessário para a evolução espiritual, afinal a Vida está sempre em movimento, Vida é movimento, aprendizados, evolução, transformação contínua.
Para aqueles que julgam que seu ano foi bom, foi excelente, devem agradecer sempre a grande dádiva que receberam, e também não esquecerem que apesar de ter sido um ano bom, também tiveram seus aprendizados, sua transformação interior, sua evolução espiritual.
Sejam de quaisquer formas que a Vida tenha se apresentado, devemos aceitar seus preciosos ensinamentos, compreende-los e refletirmos sobre todos eles. Muitos erram em alguma decisão tomada sem a devida ponderação necessária, outros acertaram, mas sendo acerto ou não, o que devemos lembrar é que não erramos, o erro não existe, o que chamamos erroneamente de erro, são na realidade possibilidades testadas e que não funcionaram ou se adaptaram a situação envolvida no momento da decisão.
Com o início desse novo ciclo, devemos olhar para trás, e vermos o quanto melhoramos com os aprendizados adquiridos, e ponderar em que aspectos precisam melhorar, o que se deixou de fazer para melhorar nosso espírito, e tentarmos encontrar uma resposta sobre o que devemos fazer nesse Novo Ano para melhorar mais as qualidades que não estão em evidências e não devemos esquecer de manter as outras qualidades que foram melhoradas durante todo o ano que se finda.
Lembremos que com o início do novo ciclo, novas oportunidades surgirão, novas possibilidades, e não esqueçamos que, quem define se o ano é bom, ruim ou excelente somos nós, nós temos o poder de definir como desejamos que seja nosso ciclo, bastando para isso escolhermos as melhores possibilidades apresentadas no momento, analisando todas as possibilidades possíveis.
Que nesse novo ciclo sejamos capazes de escolher as possibilidades adequadas a cada ocasião e que as mesmas contribuam de forma positiva para a evolução espiritual que cada um de nós necessita realizar.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Olhe para o céu

Há quanto tempo você não olha para o céu? Há quanto tempo você não pára um instante para observar o que está acontecendo ao seu redor?
Nesses tempos modernos, não paramos um minuto sequer para olhar o céu, olhamos o céu sim, mas com olhares vagos, quando estamos na correria do dia a dia, nesses tempos que nos obrigam praticamente a nos comportarmos como verdadeiras máquinas de produção em série; nesses tempos modernos que nos aniquilam, que corrompem totalmente nossos corpos, nesses tempos modernos que nos fazem ser servos do relógio, com suas horas marcadas segundo a segundo, nos aniquilando durante todo o tempo de nossa estada nesse planeta escola chamado Terra.
Já não paramos mais para observar realmente o que o céu tem a nos dizer. Já não paramos mais para ouvir o nosso céu interior, para contemplarmos o quanto é belo o céu exterior, esse céu cheio de nuvens de formas e tamanhos diferentes, porém iguais. Nuvens diferentes e iguais; na diferença se encontra a grande beleza das nuvens; mas agora você deve estar se perguntando, como podem ser diferentes e iguais?
Digo que são iguais na sua composição, todas são formadas do mesmo composto, e são diferentes em sua forma, assim também é o nosso céu interior, o céu que nós criamos dentro de nós, o céu que faz parte de nossa alma, igual e diferente.
Igual na nossa essência, todos nós somos iguais com o mesmo fluido vital da vida, mas somos também diferentes, diferentes na forma, diferentes no modo de pensar, nas experiências vividas dia a dia, momento a momento, e mesmo assim continuamos a sermos iguais.
Somos iguais e diferentes como as nuvens do céu, somos diferentes na forma do mesmo jeito que as nuvens do céu são, somos iguais na essência da mesma forma que as nuvens do céu são iguais em sua composição.
Esse imenso céu, com suas diferenças e igualdades, tem muito a nos ensinar. Observemos sua imensidão, e ao mesmo tempo, observemos a imensidão do nosso céu interior; observemos o quão límpido é o céu, e façamos o mesmo com nosso céu interior; você já parou para observar o quão límpido é seu céu interior? Já parou para buscar em seu interior suas “nuvens” iguais e diferentes, tal qual existe no céu exterior? Nosso céu interior precisa estar tão límpido quanto o céu exterior, mesmo contendo “nuvens diferentes e iguais”, é na diferença que encontramos a maturidade interior, e é na igualdade que encontramos a compreensão.
Da mesma forma que o céu somos iguais e diferentes.