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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Submissão inconsciente

Observamos nesta época da informação que somos bombardeados a todos os momentos, através de todas as formas possíveis com milhares de informações. Muitas destas informações são absorvidas pela mente sem que a informação seja devidamente analisada e sem as devidas ponderações necessárias para uma tomada de decisão e conclusão sobre a informação oferecida. Devido a este fato, somos facilmente influenciados inconscientemente pelas informações. Esta influência ocorre de forma muito sutil, sem que percebamos o que esta ocorrendo em nossa mente.

Uma das formas mais comuns e eficazes de influenciarem as mentes das pessoas, de forma sutil e sem que percebam que estão sendo influenciadas é através da propaganda. Observamos que a propaganda é veiculada de todas as formas, todos os dias e várias vezes. O que ocorre é que através da propaganda somos influenciados inconscientemente. Ao tomarmos contado com a propaganda e sendo a propaganda sobre o mesmo assunto, na maioria das ocasiões não damos importância ao que esta sendo enfocado na propaganda, mas inconscientemente, estamos registrando em nossa mente a informação. Quanto maior contato tiver com a mesma informação que compõe a propaganda, sutilmente a mente vai inconscientemente registrando e fixando a idéia transmitida pela propaganda, e esta informação que antes não tinha importância alguma, começa a influenciar e determinar nosso pensamento.

Hoje, através das técnicas de marketing estas informações que aparentemente não possuíam nenhuma importância, passam a um estágio de importância maior na mente do que poderiam possuir. Uma forma muito comum utilizada pelo marketing da propaganda é dizer que se possuirmos certo produto, este produto irá promover o bem estar e alegria, dando a impressão de que para termos satisfação pessoal devemos obter este ou aquele produto específico. É desta forma bem sutil, e através destas diversas formas sugestivas que somos facilmente influenciados e sem percebermos o consumo de determinado produto passa a ser incorporado de forma permanente no cotidiano. Quanto maior o número de pessoas influenciadas, maior será o alcance da informação e conseqüentemente maior será o domínio e a manipulação de forma muito sutil da mente do ser humano.

Não só através das técnicas de marketing é possível, de forma sutil, a manipulação da mente humana. Através do grupo social a que pertencemos, também ocorre a manipulação da mente; e a forma mais comum e eficaz é através das informações espalhadas pelos indivíduos que fazem parte do mesmo grupo social sobre um determinado assunto e de diferentes formas e aspectos de apresentar a informação. Deste modo, assuntos não possuidores de grande importância passam a ser até determinantes para um indivíduo ou indivíduos que pertençam ao grupo social. De acordo com o tipo de informação veiculada no grupo social, esta informação pode ser distorcida da informação original, e quanto maior contato a mente tiver com esta informação referente ao mesmo assunto e de formas diversas, sutilmente sem percebermos, os registros destas informações distorcidas ou não realizados pela mente, promovem conflitos individuais e até mesmo entre membros de um mesmo grupo social, e poderá também afetar todo o grupo.

Devemos, portanto, ficarmos atentos a todas as informações que nos apresentam, e ponderarmos a informação decidindo se a informação oferecida e a ponderação realizada não afetarão e influenciarão de forma determinante nosso cotidiano.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O SINAL DA CRUZ

O SINAL DA CRUZ

Samuel Rittenhouse

Há várias dezenas de espécies de cruz. A cruz é um símbolo arcaico e que antecede o cristianismo. Está presente em praticamente toda as culturas do mundo. Talvez a Tau antiga, a cruz em forma de T, usada pelos egípcios e fenícios, seja a mais antiga de todas. Há, ainda, a Cruz Ansata, a Céltica, a Grega, a Budista etc. A Suástica, popularizada de forma muito negativa na Segunda Guerra, é muito antiga, talvez mais antiga ainda que a Cruz Tau, e é usada de várias formas nas culturas hinduísta e budista, bem como encontrada entre os índios norte-americanos. O significado original desse tipo de cruz é o movimento cósmico ou energia criativa universal. Nada tem a ver com a ideologia perversa do nazismo, que se apropriou dela e a deformou.

A cruz é formada do ponto, que se expande em duas direções, formando linhas que se cruzam, que representam dois estados ou condições: a matéria e o espírito. A linha horizontal representa a primeira, a vertical o último. Este é o conceito da dualidade expresso pela cruz.

Além da dualidade, a cruz simboliza o surgimento de uma terceira condição pela união dos contrários. Onde as duas linhas se cruzam na cruz, surge uma nova manifestação. Assim, a cruz também ensina que muitas coisas unitárias são o resultado da união de duas energias dessemelhantes. A união do espírito e da matéria faz surgir, no ponto onde os dois cruzam-se na cruz, a consciência de uma nova condição.

O símbolo místico dos Rosacruzes é uma cruz com uma única rosa vermelha no centro. A cruz simboliza o corpo material e as provas terrenas. A rosa simboliza a consciência humana evoluindo por meio dessas mesmas provas, rumo à perfeição final.

É interessante saber que a palavra “rosa” nos dicionários primitivos era explicada como tendo sua raiz na palavra “rocio”, um eflúvio especial usado pelos alquimistas medievais para fins de purificação. Unidos, a rosa e o rocio simbolizam o despertar de uma consciência que transcende o nível objetivo e se remete a uma dimensão cósmica e infinita, fazendo de seu possuidor um “iluminado”. A partir daí, a rosa não precisa mais da cruz para evoluir.